Por muitas gerações, essa rara mitzvá esteve disponível para quase todos os que desejavam participar dela, sendo que a maioria da população era composta de agricultores.

Mas os tempos mudaram.

O mundo hoje não se parece em nada como antigamente e não há mais tantos agricultores entre nós.

Com o avanço da tecnologia e a automatização da maior parte do trabalho braçal, apenas os poucos agricultores e fazendeiros que ainda trabalham no campo têm, ao cumprir esta mitzvá, o mérito da brachá de abundância, mencionada em Vayikra, 25:21.

Mas e os demais yehudim?

Para os guedolim e yehudim ao longo das gerações que desejavam participar do cumprimento dessa mitzvá, parecia não haver uma solução prática.

Se alguém tentasse fazer isso sozinho, teria que:

1. Comprar um pedaço de terra pré-plantada por uma pequena fortuna.

2. Fazer toda a extensa pesquisa sobre a halachá e as questões legais.

4. Documentar o terreno no TABO (registro em cartório) e registrá-lo para impostos através de um advogado, especificamente, de acordo com o sistema legal israelense, assim a compra seria efetivada  halachicamente            דינה דמלכותא

4. Certificar-se de que a terra seja trabalhada durante o sexto ano.
5. Certificar-se de que nenhum trabalho seja feito neste terreno no sétimo ano.